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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

PostHeaderIcon " Quando mais conheço os homens,mais amo os animais! "

"Essa é uma história de amor. Não amor,destes romances de casais ,com palavras perfeitas e beijos de cinema,da forma como a monotomia nos apresenta. Ao contrario do que muitos sabem,o amor vai além do estado de espirito'' apaixonado''. Ele se apresenta das mais variadas maneiras: vai desde o sentimento que acontece entre dois amigos sinceros até o carinho que parte de um pai para um filho. A maior verdade que poderá desenrolar diante dos teus olhos é essa: toda forma de amor deveria se espelhar no exemplo como seus pais se relacionam com seus filhos,querendo-lhes sempre o melhor,mesmo que os cause dor e concedendo-lhes sempre liberdade.
Mas esta história,trata de um sentimento puro e sincero o bastante para ser chamado de companheirismo. As circunstâncias eram cruéis : um homem do qual,lhe foi retirado irremediavelmente o sentido de enxergar e a sua visão era ditada por um cão guia.
A sua confiança era tamanha. Era o animal que o guardava dos perigos constantes,como a travessia de uma rua qualquer ou um malfeitor que surgisse.
Tão grandiosa aquela tarefa,que o mundo do homem,agora era descrito pela limitada visão monocromática do cão. Dormiam no mesmo quarto,ambos comiam sempre a mesma comida, e os dois eram corinthianos. Domingos de jogo,na euforia do grito rouco do interlocutor do rádio,quando o grito era '' gol'',vibravam juntos.
No desdobrar de dez anos de fidelidade,existiu um dia que tinha tudo pra ser tão calmo. Amanheceu a casa em silencio,naquela sexta feira de novembro. O coração pequeno do cão não pulsava. Sobre ruínas de desalento,o homem não sabia como proceder. Não tinha ninguém que o socorresse,ninguém para procurar ,ou entender as lagrimas que molhavam o canssaço da fisionomia triste,fazendo brotar dos olhos ineficientes,todo um rio da amargura de uma história que chegou ao fim.
Como pôde um homem,ter no mundo inteirinho,apenas um cão com quem contar? É incabível a forma como que, no ciclo biológico de um homem,caibam a vida de seis cães. Ele o queria fazer eterno,naquele instante. Para que sua companhia solitária durasse,enquanto suas almas existissem. E isso para a vida sofrida daquele homem,significava um tempo considerado muito. Maior do que o tempo que ele não conheceu o céu, maior do que a diversividade das cores,que lhes eram estranhas.


Aquele cão,com certeza foi, o M E L H O R -A M I G O do homem..."







1 comentários:

Dani disse...

"Os cães são o nosso elo com o paraíso. Eles não conhecem a maldade, a inveja ou o descontentamento. Sentar-se com um cão ao pé de uma colina numa linda tarde, é voltar ao Éden onde ficar sem fazer nada não era tédio, era paz." (Milan Kundera)

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