Visitas

Acreditam em nós

Banner de parceria

domingo, 31 de outubro de 2010

PostHeaderIcon .::Há Vagas::.

"Sabe, hoje decidi que a partir desse momento não procurarei mais pelo amor. Ele que venha, pois sempre encontrará um coração apto para recebê-lo. Pois há aqui dentro uma morada mais calma, sem tantos conflitos. Com alguns buracos ou falhas na tinta devido aos percalços do caminho e às várias vezes em que o teto desse celebre coração foi quebrado.
No entanto, agora a casa encontra-se um pouco ocupada, devido os recentes moradores. E posso jurar que vários estão apenas se hospedando por um breve momento, contudo outros ficaram enquanto esse coração tiver uma gota sequer de vida. A paixão, o ódio, a ira e o passado, disseram que estão de passagem, mas já reservaram um espaço entre um dos buracos e completaram que não importa que o cantinho escolhido esteja feio, o que deixaram claro é a sua possível volta, e logo o amor trouxe a amizade e está por sua vez disse que não iria embora tão cedo. E por isso pegou logo o lado mais arrasado do coração e começou a recuperá-lo.
 Posso sentir que em breve estará , esse coração, em estado de super lotação, e talvez poderá ate explodir, jogando em sua volta, sentimentos para que este estejam livres, para ocupar por hora, outros corações que teimam em querer vazios.
O que resta saber, é, você leitor, têm uma vaga aí?"

sábado, 30 de outubro de 2010

PostHeaderIcon .::Tudo que vai, um dia volta::.

"O sol que se escondia,
Agora num canto do céu
Para anunciar o fim do dia
Dormia no lado oeste
Mistificando casos no firmamento, 
Agora, prestes a se mostrar escuridão.
A sua ausência, 
Fez daquela noite mais longa
Infindável mártire, aquele adeus.
Anos correram, outras estações.
Quantas primaveras, eu não sei.
Deixei de contá-las, agora sozinha.
Mas num dia raro de sol, seu regresso.
O sol agora, apontava a leste.
Claro, puro, radiante como ele só.
Trazia o calor no corpo,
Trazia você no portão.
O sol agora, me fazia entender,
Que tamanha fosse a dor
Que morava dentro de mim
Ainda sim, o mundo não deixou de girar.
O sol não interrompeu sua órbita.
E eu permanecia aqui,
Estacionada no tempo,
Paralizada nas memóris.
A felicidade me pareceu,
Clandestina. (utópica?)"


[*/29.10.10]
sexta-feira, 29 de outubro de 2010

PostHeaderIcon .::Trocas::.

"O filho do meu vizinho era um grande amigo meu, meu melhor amigo, tivemos varias passagens tristes na época que hoje damos gargalhadas. Um delas foi triste na época e hoje é preocupante, mas por quê? Vou contar agora:

“Sabe aquelas promoções da coca-cola que você juntava os pontos e trocava por brindes? Então, nós juntamos muitos pontos e só queríamos acumular mais e não os trocava. Depois de muito tempo fomos trocá-los, aí vem a decepção, a promoção havia expirado e nós perdemos todo aquele tempo, não conseguimos desfrutar nada do nosso trabalho.”
Agora vem a preocupação, a sociedade está cada vez mais preocupada em adquirir capital, gastamos muito tempo trabalhando para conseguir dinheiro, tocamos nossas férias por dinheiro, trocamos nossa felicidade por dinheiro, trocamos nossa saúde por dinheiro!


Éstá na hora de mudar nossa rotina e passar a curtir mais a vida..."
quinta-feira, 28 de outubro de 2010

PostHeaderIcon .::A prova::.

"A felicidade pode estar ao nosso lado, nos pequenos atos, na simplicidade da vida e nos pequenos gestos de amizade, e até trazer a felicidade ao próximo.



“É chegado o grande dia da corrida de orientação, olhos atentos às instruções do orientador que pedia cuidado com os perigos em meio ao trajeto, logo em seguida é dada a largada, onde saímos em disparada, um bom começo e um fim emocionante. Durante a prova cai em câmera lenta e torci meu pé, minha parceira decidiu que seria melhor desistir, porem não foi isso que ocorreu, mesmo machucada continuei correndo com a mesma motivação. Já havia se passado algum tempo quando Joana se sentiu mal, seria essa a hora de desistir? Segurei sua mão e olhando em seus olhos, perguntei se agüentaria enfrentar o restante do caminho, apenas balançou sua cabeça devagar positivamente, se apoiou em mim e disse: “Vamos conseguir.”. Suas palavras entraram em minha mente e ecoaram, me dando uma injeção de força, ânimo e superação. Nesse dia aprendi que não importa o tamanho do obstáculo que aparecer, pois sempre somos fortes o bastante para vence-lo e que palavras podem mudar toda a trajetória da sua vida, pois sem aquelas singelas palavras diante de todo o acontecimento não teria me dado forças para ajuda-la mesmo precisando de ajuda e não conseguiríamos chegar ao pódio em segundo lugar. Foi como ela disse, a nossa recompensa, além das medalhas foi a prova de uma amizade verdadeira.”"
quarta-feira, 27 de outubro de 2010

PostHeaderIcon .::Mamãe::.

[Entre em Fotos que temos uma surpresa para vocês!!!/]


"Hoje vim te explicar o porquê de ter te deixado assim sem explicação, tão cedo. Sei que deve estar questionando Deus entre lagrimas e soluços. Mesmo pequeno sei que você estava me educando para ser um homem, para não te abandonar como tantos outros que passaram por sua vida. Sei mamãe o quanto eles te magoaram, usaram seu corpo enquanto houve nele uma gota se quer de beleza. Talvez, seja por isso que com o tempo você desistiu de passar batom, ou colocar aqueles brincos de perolas que eu adorava. Você está tentando se camuflar em sua falta de feminilidade, para que aqueles homens grotescos nunca mais se sentissem atraídos pelo seu magnetismo.

No entanto mamãe, pelas diversas vezes que fui te procurar sempre te achei linda, amorosa. E sempre me perguntei o quanto você seria uma boa mãe. Mas então porque você me negava? Fiquei sem respostas. Existiram três tentativas minhas, contudo você não me aceitou, achou firmemente que não seria uma boa mãe, que não tinha idade e que eu e não o tempo estragaria seu corpo e te privaria de viver sua tão desejada juventude.
Mamãe, você pagou para me matarem, você nem sequer permitiu que eu tentasse mostrar o quanto eu te amava, mesmo você não me aceitando. Eu era um problema. E não é bom para uma criança ser intitulada como problema, sofri muito. Entretanto com o passar dos anos você amadureceu, cansou de ter tantos homens e no final do dia sempre se sentir sozinha. E como um sopro do destino, escutei suas orações a Deus, pedindo para que ele permitisse que você se tornasse mãe. Fiquei muito feliz, mas Deus não quis que eu voltasse, já tinha ido três vezes e você me mandou embora. O que me garantiria que dessa vez seria diferente. Mas ainda sim roguei a Deus que ele permitisse e após nove meses já me encontrava em seus braços. E pude mamãe, comprovar o que eu já sabia que você é uma mulher incrível e uma pessoa capaz de amar um filho acima de todas as coisas. Depois de cumprir minha missão, fui em paz. Ainda sim te amo. E tenho a esperança de que um dia novamente me encontrarei em seu colo, onde seremos felizes por completo. Largando todos os vestígios do passado. Fica com Deus, mamãe.


Muitos beijos do seu filho Otávio.


P.s. Deixo meu anjo para cuidar de você!"
terça-feira, 26 de outubro de 2010

PostHeaderIcon .::Emoções::.

"Moravam num coração pulsante,vários sentimentos. E ali coexistiam, como flores que habitavam um jardim. Com espírito de criança, numa manhã de Sol, se puseram a brincar. A alegria perguntou:
_Vamos brincar de esconde - esconde ?
E a curiosidade logo quis saber:
_E como se brinca disso ?
A paciência foi explicando. Logo, todos concordaram e foram se esconder. A paciência se pôs a contar até cem , para que os demais ficassem acobertados.
A alegria correu para o jardim, e ficou atrás das árvores. A dúvida ficou entre as folhagens e as pedras. Por serem amigas de longa data,a paixão e a loucura se esconderam juntas. A dor refugiou-se por entre os espinhos e a sabedoria foi estratégica: procurou por um lugar onde ninguém procuraria.
Assim que a paciência terminou de contar, os sentimentos forama aparecendo um a um: primeiro a pressa, depois a curiosidade, a paixão e a loucura juntas, porém faltava um deles.
_Onde está o amor ? Perguntou a sabedoria.
As emoções se entreolhavam. Ninguém o tinha visto.
Puseram-se todos a procurar, quando a paixão o avistou. Mas, pretenciosa , ela queria que ninguém a visse, para poder se sentir importante.Foi então que a paixão empurrou o amor, que caiu machucado. O perdão que tudo assistia, ordena:
_Paixão, peça desculpas ao amor! Você o feriu.
Mas a paixão, que cresceu junto com o orgulho, não disse nenhuma palavra de renúncia. Quando o amor se levantou, todos perceberam que ele havia machucado os olhos, e tornou-se cego.É o amor, sereno como era, perdoou a paixão, mesmo sem um pedido de perdão. A generosidade ajudou o amor a levantar-se e pediu que ele segurasse na mão da confiança.
Desde dia em diante,o amor nunca mais pode diferir entre brancos e negros, céticos e ateus, pequenos e grandes, pobres ou ricos. E a partir dái, ele acreditou cegamente na confiança, que o guiava por onde desejasse caminhar"
segunda-feira, 25 de outubro de 2010

PostHeaderIcon .::Valores::.

"Estudei em uma escola estadual, onde os professores se queixavam do salário e da educação dos alunos. Recordo de uma passagem muito importante para mim, estava na aula de matemática e o professor explicava trigonometria, havia um grupo de alunos no canto esquerdo do professor que estava atrapalhando a aula com conversas paralelas. Então o professor pediu silêncio, mas foi em vão, chamou a atenção de um aluno que falava alto e o aluno foi agressivo, retrucou que ele não era seu pai e que o professor era pago para dar aula!

O clima ficou tenso e todos esperavam uma reação semelhante, mas o professor reagiu totalmente diferente do que esperávamos, ficamos perplexos. Ele simplesmente sentou-se na mesa e olhando o balanço dos pés perguntou se já tinham assistido ao filme “Diamantes de sangue”, ninguém falou nada, todos estavam sem entender o que estava acontecendo! Então se levantou e caminhou até o fundo da sala, sentou-se e começou a contar uma parte do filme: “No filme as crianças eram retiradas de suas casas e quando seus pais não escapavam, eram mortos. Essas crianças eram levadas para um lugar onde perdiam sua infância, não brincavam, não tinham seus pais, não tinham escola, se alimentavam muito mal, não podia sair do local e eram obrigadas a praticar atos desumanos!”. Então se levantou e foi até a porta, onde escorou no portal e disse que para ele esse era um dos maiores absurdos da sociedade, foram-lhes tomados os direitos e com certeza a vida! Sem precisar falar mais para turma, encarou-lhes e disse: “Vocês têm escola, amigos, pais e uma boa alimentação, mas será que dão valor?”.
Depois desse dia comecei a dar mais valor as coisas que tenho, curti melhor meus momentos com os amigos e com os pais, pois sei que o sentido da vida está nas pequenas coisas..."
domingo, 24 de outubro de 2010

PostHeaderIcon .::Música::.

" Será que existe uma trilha sonora para a nossa vida ? Eu não sei na de vocês mais a minha é baseada nela, nada melhor que ter uma boa trilha sonora para cada momento em nossas vidas, agregar a ela lembranças e memórias, sem dúvidas é quase impossível separar minha vida da música, afinal ela sempre me acompanhou em cada passo que  dei, esteve nos meus momentos de glória, nos momentos de derrotas, nos felizes e também nos depressivos. Música, minha fiel companheira, o que preciso pra sobreviver"
sábado, 23 de outubro de 2010

PostHeaderIcon .::Amizade::.


[Esta é uma postagem especial. Sabe porquê? Pois é o aniversário de 1 mês do blog! Nossa, que legal né. Então é graça a vocês, leitores e amigos, que nos deram apoio psicológico para começar, inspiração para escrever e motivação para continuar!
 A próxima postagem tem um pedacinho dos quatros! É o sentimento que nos uni e nos unirá até quando existirmos! E vamos estar colocando aqui nossas Coisas&Emoções até quando a mente tiver fértil.../]


"Uma palavra sete letras e com toda certeza o vocábulo mais sublime dentre toda pobreza da linguagem humana. Não existe ninguém que saiba explicar e ninguém que nunca tenha sentido. Permuta por alem da vida, supera fronteiras de tempo e distancia e coexiste debaixo de sete chaves.
Vai e vem deixando lembranças, conselhos e lições. É mutável, insubstituível é o alicerce da vida, e também sua imagem.
Há momentos que pode ser sentido intensamente, através de uma tela de computador onde não importa a raça, o sexo, o credo ou a classe social, e sim o que a pessoa carrega por dentro, não podemos nos olhar nos olhos, no entanto as emoções são sentidas em nossos corações.
Algumas pessoas tentam em encontrar uma definição que abranja todas essas ondas de sentimentos que caminham paralelas a essa palavra. Talvez por muito tempo essa busca se torne a cada dia vão, então o que se fazer?
Esquecer esse sentimento, parar de vivenciá-lo. Como caminhar com uma coisa que eu não conheço. Onde estarão as piores conseqüências na renuncia ou na aceitação. Quiçá uma antiga frase de Sócrates defina não o sentimento mais sim a loucura que é a vivencia de estar dividindo-o com outra pessoa, ”Só sei que nada sei”.
Amizade, um sentimento, uma irmandade, um amor além das fronteiras, um eu em você, uma palavra sete letras, e a possibilidade de se construir uma nova estória aonde não se existe protagonista..."

[Acredito que duas pessoas nunca se conhecem por acaso. Quem dirá quatro. A vida já reservava pra nós as coisas assim,porquê era assim que deveria ser. Eu gosto de pensar assim. Sem coincidências,sem destino. Tudo parte de um plano maior,que esperava apenas pelo amadurecimento de nossas ideias e o dia sagrado do encontro desse quarteto. Amadurecimento esse,que na noite do dia 22 de outubro,rendeu as risadas mais sinceras das vidas de todos nós,confessadas .
E que a vida é feita de escolhas ,todo mundo já sabe. Foram as escolhas que nos trouxeram até aqui. Cada vez que um de nós preferiu um bom livro à algumas horas ociosas. Um jeito de ver diferente,ao invés de observar o detalhe como todos. Sair pela contramão quando todo mundo correu contra nós. E escolher o sim, foi essencial para que tudo começasse a tomar seu rumo,seu lugar ao Sol. E a noite dessa data foi perfeita. Em meio a comemorações, a gente sempre se esquece que chegarão as dificuldades. E aprender a superá-las, o mundo encara de forma única,chamando o nome de 'dar a volta por cima',vira arte.
Mas sabe oque nós concluímos hoje? Que apenas os começos valem a pena serem contados. Apenas os minutos,horas e meses que se iniciam,e nunca o tempo que faz desde que terminou . Quantos como esses se seguirão? Eu sinceramente,não sei. Mas que dure o tempo necessário,pra marcar a memória de cada um dos dos nossos amáveis leitores,que diante de tantas coisas escritas,eles identifiquem suas emoções !/]

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

PostHeaderIcon Vitória

"Já haviam se passado cinco anos, mas parecia ontem.Ela era tão pequena, se lembra ? Teu peito ainda pulsava, quando o pequeno miocárdio resolveu pausar, antes fosse o meu, antes tívessemos ido juntos apresentar  para ela as flores do paraíso, que sempre quis conhecer.
Dois graciosos pezinhos teimosos que insistiam em alcançar o chão quando colocada sentada no balanço,Vitória vibrava em seus 3 anos, correndo pelas escadas, enchendo a casa de alegria,nós à amamos desde o primeiro dia em que ela começou a crescer na barriga de Isadora. Recordo-me com exatidão no dia em que ela me pediu um unicórnio, e eu e Isadora achamos que um cachorro seria mais conveniente.Um falso chifre feito de papel e ela saiu corredores a fora montada em Spike.Ficou tão feliz que ao fim do dia,me agradeceu com um beijo e repousou sua pequena cabeça de cachos castanhos em meu ombro.Ela nunca soube a diferença entre um cachorro e um unicórnio.
Certo dia , acordou com os olhos cheios de água e me abraçou buscando consolo,Spike tinha perdido o chifre.Olhei-a com carinho e pedi que não o amasse menos por isso, agora ele era um cavalo.O cavalo mais lindo do mundo , ela completou.
Nas noites de tempestades violentas, ela chegava silenciosa pela porta entreaberta do nosso quarto, e com todo cuidado para não nos acordar e se aconchegava por entre as cobertas.Seus singelos olhos negros refletiam a claridade proporcionada pelos relâmpagos lá fora, mas , mas ela os fechava rápido e com força por medo do barulho estridente dos trovões, deixando escapar um pequeno murmuro,sabíamos de sua presença ali, e ríamos todos juntos, com toda certeza, nossas melhores noites foram as que Vitória invadia.
Dizia que queria conhecer tudo de pelo menos uma coisa do mundo. Um dia se encantou pelas palavras, queria ser conhecedora de todas elas, quando mostrei a ela um dicionário ficou tão assuatada que tampou seus olhos com as mãozinhas, outra vez , queria todas as flores, então prometi a ela que em cada dia da sua vida lhe presentiaria com uma diferente. Elas as guardava cuidadosamente, dentro da fronha, dizendo que queria sonhar com elas.Formou-se um travesseiro de flores.
À noite, o céu acendia todas as estrelas que brilhavam como pequenos lampiões espalhados, ficávamos os três a contempla-las, até que Vitória adormecesse serenamente. Em um dia cinzento, a nossa pequena não tinha mais forças para nos transmitir alegria, nem mais um passo adiante, sua doença terminal concretizava-se.Eu sempre quis aproveitar cada minuto com ela, sem que ela soubesse  o porquê disso. Seu frágil corpo esfriou e caíu por terra.
Ela sempre quis conhecer os anjos, agora ganhava asas. A maior alegria de nossas vidas se resume nela,na verdade, tudo em volta: o travesseiro de pétalas, o Spike de chifre, a boneca de pano, o berço vazio.
Nome melhor não poderia ter escolhido à aquele ponto de luz em minha vida, minha maior realização, minha Vitória!"
quinta-feira, 21 de outubro de 2010

PostHeaderIcon Querido diário,


"Eu queria poder acordar desse pesadelo, queria voltar no tempo e impedir toda essa dor, quantas vezes preciso provar pra mim mesma que sou capaz de superar mais essa ,eu quero acreditar em mim, acreditar no quê eu sou capaz,dói não te ter todos os dias aqui perto como eu desejo incansavelmente. Suportei o que foi, lutei durante todo o tempo e te defendi sempre que foi preciso, fiz de tudo só pra que seus olhos continuassem brilhando para que fosse coberto de felicidade e você não  reconheceu isso. Ja são 5:00  da manhã, eu te esperei, já sabia que não ia aparecer, e agora preciso de um abraço apertado e de um ombro pra chorar, eu precisava escrever isso, talvez assim pudesse sentir uma dor menos doída, enfim preciso dormir e quem sabe acordar melhor amanhã."
quarta-feira, 20 de outubro de 2010

PostHeaderIcon Palavras de amor,

 

"Já sabe que por você mudei muito
Atitudes e comportamentos
A vida não é feita somente de pensamentos
Há também os sentimentos
Quando não estou em sua cidade
Não consigo ter felicidade
Pois só tenho contigo
Gosto tanto da sua sinceridade
O modo com que fala comigo
Ouvi dizer que não posso lhe dar felicidade
Não ligo, o mundo ta cheio de falsidade
Há falta de compreensão e sinceridade
Inexistentes nessa sociedade
Você é tudo que sonhei
E desse sonho não quero acordar
Pois tudo que  falei
É que só vivo pra te amar."


terça-feira, 19 de outubro de 2010

PostHeaderIcon A síntese de tudo

'Sabe hoje parei para escrever um texto para o blog, como costume. Só tinha um objetivo nesse texto, fazê-lo curto. Uma síntese de algo importante que fizessem as pessoas pararem para refletir. Mais confesso ainda não tinha um tema fixo para escrever.
Então foi quando eu tropecei no assunto. Para adaptar a esse novo mundo aonde só existem “pseudoleitores”, bons escritores estão tendo que resumir suas estórias em breves textos de uma pagina e meias no máximo duas para atingir um numero razoável de leitores.
Imagine se Machado de Assis, Eça de Queiroz, Augusto Cury, Clarisse Lispector e tantos outros autores tivessem que de algum modo subjugar a esse nossa realidade. O que seria de nós. Não teríamos um passado para nos inspirar muito menos um futuro para almejar. Para um escritor resumir um texto é como tirar de uma pessoa o direito a imaginar, o ambiente, o futuro, o eu pessoal que existe em cada personagem. E poder se deparar com um ambiente totalmente fora do comum, aonde podemos ser o que a realidade muitas das vezes não permite. Mas nós escritores não desistimos nunca,pois como em muitos contos de fadas existem um lobo mal, uma bruxa, a nossa é a preguiça, só que continuamos a escrever até atingirmos um feliz pra sempre."
segunda-feira, 18 de outubro de 2010

PostHeaderIcon Menina,


"Sou eu quem vai contar pros nossos pequenos,
As histórias depois de amanhã,
Eu guardei todo esse tempo,
Tua primeira blusa de lã
Quando lá fora é sereno, a água pinga no chão,
A gente dorme em um só colchão,
Menina,
Eu vou te guardar comigo,
Eu vou sonhar contigo,
Pra poder te casar comigo,
Menina,
Sou eu quem vigia teu sono, te assiste dormir
Eu toquei os acordes, pra ver o riso em seu rosto surgir.
Então me leva contigo, no teu sonho mais bonito,
Porque eu tenho saudades do teu zelo,
As épocas em que colhi flores,
Que enfeitavam seus cabelos
Desenhos no papel, várias cores,
Na fantasia de muitos amores,
Era você que eu imaginava.."
domingo, 17 de outubro de 2010

PostHeaderIcon Ferida

"É como meu melhor amigo diz " atrás de uma pessoa que fere existe uma pessoa ferida", eu não sei se com você foi bem assim e agora ja não me interessa mais, eu cansei de ouvir de você "eu te amo", aliás de nada vale se você sempre age pelo contrário, cansei de me preocupar com quem não está nem aí, de sempre me jogar em última opção e de esperar aquele abraço apertado e aconchegante do qual sempre me senti protegida, cansei de sofrer, por isso dei a volta por cima assim como o mundo dá as suas voltas. Lembre-se hoje você fere e amanhã poderá ser ferido."
sábado, 16 de outubro de 2010

PostHeaderIcon Mestre e aprendiz

"Existia um casal de aproximadamente nove décadas, o homem se chamava José e a mulher Maria, todos os dias eles saiam para passear de mãos dadas pela rua de uma pequena cidadezinha. Uma vez fizeram uma entrevista com eles, perguntaram-lhes o porquê das mãos dadas, pois na maioria dos romances de hoje em dia isso não é comum, disseram que era para que um protegesse o outro, e eles se amam mais agora que estão idosos do que quando eram jovens e que hoje ele a chama de pombinha e vice-versa! O homem era moreno do sol, tinha cabelos brancos corredios e olhos castanhos escuros que tanto sofreram com a poeira, a mulher tinha ondas brancas como neve, olhos azuis celestes e era pálida como leite.

O tempo passou, sua neta que estava grávida de 9 nove meses, então foi para o hospital, José a acompanhou, depois do parto José pegou o garoto que era branco como a bisavó, tinha os olhos do bisavó e o cabelo era loiro, sentou com ele em uma poltrona e falou: “ Aqui acaba minha história, deixo a você, sua bisavô para cuidar e que consiga formar um casal de pombos como nós conseguimos!!!”, José adormece e seu frágil coração para de palpitar.
Passou 16 anos sem ele saber disso! Foi visitar a bisavó no hospital, antes de entrar os que conheciam seu bisavô disseram a ele que ele estava muito parecido com ele!!! Sua bisavó estava deitada num leito de hospital com os lábios ressecados e a pele flácida, quando o viu a primeira reação foi um grito desesperado: “José”, foi como despertar um bebê em um adulto! Ele falou que não era o José, mas ele, seu bisneto, então ela contou toda essa história e lágrimas correram pela face do rapaz enquanto dizia a bisavó: “Vovó, não consegui uma pombinha, mas consegui um pinguim e vou repetir essa história de amor tão linda como a de vocês!!!” Então ela voltou a dormir e ele espera que não seja para sempre, ela ainda tem que completar os 100!!!
Essa história é real, foram colocados os nomes reais dos casais, pois são mais conhecidos por apelido! Quem está aqui atrás de um teclado lacrimejando e digitando isso tudo para vocês lerem é o bisneto que sonha em uma singela casinha no campo verde para proteger seu amor e a fazer feliz!!!"
sexta-feira, 15 de outubro de 2010

PostHeaderIcon Querido papai,


"Sabe quando eu descobri o que era o amor? No momento em que vi que pessoas como você também vão embora. A porta se fechou e eu fiquei ali esperando os aplausos que eram pra você, mais sua presença já não estava ali.
Agora me pergunto por que não me ensinou isso. E o depois, para onde irei?
Sinto uma ausência inexplicável, você tinha que ser para sempre. Ainda sou pequena, preciso de seus braços cálidos e escutar seu respirar ávido quando corria comigo por todo quintal
A culpa é minha, pois eu fui crescendo e te deixei perdido com minhas mudanças, o tratei como um estranho. Mais em nenhum momento menti, eu me sentia assim eu juro.
As lembranças da infância insistem a cada dia em se tornarem um passado remoto, e não vai mais existir você para me lembrar todos eles, o olhar para as estrelas, o primeiro passeio de bicicleta, sua cara quando conheceu meu primeiro namorado, seus sorrisos quando me via vencer,
E agora qual a sua receita milagrosa para curar essa ausência. Que por mais que eu queira não sou capaz de tirar você da minha vida.
Pai, a dias que eu sofro com tudo isso, só  agora posso entender o por que de você me fazer prometer que seria feliz acima de tudo. Você estava me preparando para sua partida, por que eu não disse que te amava mais uma vez, por que não larguei meu orgulho adolescente e me pus novamente em seu colo. Por que não te beijei.
Mas vou cumprir minha promessa devo isso a você, serei feliz, amarei eternamente e não deixarei nunca que as lembranças se percam em minha mente. Agüentarei tudo isso firme, mesmo não entendendo porque o câncer corroeu o que era de mais belo em você.
Pois agora o céu está completo por que se foi a ultima estrela terrestre.
 P.S. Eu te amo!"

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

PostHeaderIcon Heróis

"Cidade pequena, uma única escola no interior.Celina, menina nova,acordava cedinho todos os dias e tomava o ônibus rumo a escola. A professora explicava à humilde criança as coisas como elas deveriam ser. " As letrinhas dão as mãos se unindo formando as palavras."
Num 15 de Novembro qualquer, a professora revela que há muitos anos atrás,naquela mesma data, um homem proclamava a república, e durante todo esse tempo foi considerado grande, um herói. A menina gostou da palavra, quis saber logo o que significava, procurou por entre seus colegas, os mais instruídos, que lhe diria o significado do vocábulo.Falaram de pessoas que aparecem na Tv, dessas que salvam o mundo.Não contente com a explicação que lhe foi dada, guardou consigo sua dúvida até o regresso para casa.
Chegou aflita na humilde casa de pau-a-pique e tirou os sapatos a fim de conservá-los limpos,desceu correndo descalça até a lavoura onde seu pai trabalhava desde as primeiras horas claras do dia. Com brilho nos olhos, Celina indagou:
_Papai, o que é um héroi ?
O pai olhou para terra de onde brotava o sustento da casa e milagrosamente fazia nascer a esperança de dar uma vida melhor a filha, olhou para trás contemplando o terreno que já havia sido plantado, que triplicava e o que ainda faltava,olhou para frente, viu que faltava pouco.Ergueu sua cabeça a fim de responder a menina mais abaixou novamente, decepcionado:
_Minha filha eu não sei."

Ps: Ao invés de idolatrar ídolos, porque você não se torna fã de seus pais ? Existe mais deles em você do que se é capaz de imaginar. Ás vezes as pessoas elevam demais quem não merece e assim diminui a si mesmo.
quarta-feira, 13 de outubro de 2010

PostHeaderIcon Fake

"Para muitos apenas uma brincadeira, da qual se cria um perfil falso com fotos de pessoas bonitas, para outros uma segunda vida, um lugar para se isolar  de todos os seus "problemas em off", um lugar onde aprendemos a amar as pessoas como elas são, sem se importar com raça, condição de vida, aparência, um lugar onde a amizade é levada a sério, tão a sério a ponto de precisarmos dessas amizades em nossa vida real, um lugar onde tudo parece um sonho, mais como nem tudo na vida é tão doce assim,eis que surgem os problemas.
Você se apaixona e não é um sentimento recíproco, percebe que existem muitas pessoas boas,mais todo caso tem sua excessão e aqui não podia ser diferente, há pessoas que mentem sobre como e quem são, que te enganam e que te usam, você se vê perdido, então o que fazer, pra onde correr ?
A primeira coisa que te vêm a cabeça é deletar, deixar para trás tudo de ruim que aconteceu, e é nessas horas que surgem mais uma vez nossos amigos lembrando que podemos ser felizes novamente. " Fake meu pequeno sonho real, minha dose diária de sonho em meio a realidade"

terça-feira, 12 de outubro de 2010

PostHeaderIcon Infância perdida

"Fui para o velório de um conhecido do meu pai, estava com algo inexplicável, num parava de pensar em meu avô desde o dia que o seu sobrinho faleceu, a quatro dias atrás. Então comecei a chorar junto com os parentes, quando estava indo tomar sorvete para ver se me distraia, uma pessoa disse que nem ela que era filha dele tinha chorado como eu e perguntou o que eu tinha! Respondi que era algo com meu avô, nem estava conformado que ele estava prestes a ir e toda vez que via alguém chorando por alguém ficava desse jeito.
Então decidi ir tomar sorvete para relembrar da pessoa que tem meu sossego! E foi um triste a cena que vi, mas consegui extrair lições dessa tristeza.

Tinha algumas crianças brincando com seus avôs em frente à sorveteria, sem medo de se sujar, sem medo de ser feliz, de cometer erros. Então comecei a fazer uma metáfora com aquelas crianças. Elas estão brincando, agora estão felizes, mas logo seus avôs falecerão e eles pelo menos vão ter esses bons momentos de infância. Meu avô nunca brincou assim comigo, sou o ultimo dos netos a quem ele prefere. Neste momento comecei a brigar comigo mesmo, dizendo que existem pessoas que nunca conheceram seus pais, nunca tiveram a presença de um avô, que sou privilegiado de ao menos ter convivido 16 anos com ele! Tirei duas lições: ser criança é muito bom e não sabemos aproveitar essa ingenuidade, não aproveitamos essa fase em que não sentimos vergonha de errar, de ser feliz... Também aprendi que existem pessoas que têm mais motivos para estarem tristes e que geralmente estão felizes."
segunda-feira, 11 de outubro de 2010

PostHeaderIcon Ciclos

"Para quem não possue um sonho tudo passa a ser impossível, para quem não acredita que pela fé tudo somos capazes existe o inalcansável, para quem pensa em desistir no primeiro obstáculo que crie forças e coragem para ser invencível, para quem faz de cada derrota e lágrimas , um novo motivo pra continuar e pra sorrir, criando assim novas forças para encarar tudo de frente, para quem faz de cada fim, um novo recomeço, uma chance a mais de mostrar todo seu potencial, mostrar o porque de estar ali, siga em frente o mundo é seu, so você pode mudar a sua história, esquecendo do que ja te aconteceu, só se realiza quem constrói, o que é seu ninguém destrói."
domingo, 10 de outubro de 2010

PostHeaderIcon O que nos move?

"A busca das pessoas por resoluções rápidas, espontâneas e talvez de uma determinada forma até milagrosas para seus problemas. Não está no fato delas crerem em um deus ou algo do tipo.
Quando algo de muito ruim atormenta a humanidade, quando catástrofes ambientais assassinam centenas, milhares de pessoas. Fazendo outras tantas ajoelhar-se em prol de um milagre para a salvação do próximo ou quando uma força incalculável e inexplicável é responsável por fazer uma frágil mãe levantar toneladas para salvar um filho, ou um sentimento muito forte e sem definição move pessoas a sacrificarem-se pelas outras sem se quer ter um grau de consangüinidade entre elas.
Algumas pessoas insistem em denominam esses fenômenos como sendo apenas meras ações sócias ou um conjunto de seres que guardam ainda um pouco da chamada compaixão cristã consigo.
Então o questionamento que se faz é até que ponto podemos considerar fatos como esses como sendo explicáveis retrocessos de ações humanas?
Há uma ausência insubstituível na alma espiritual que clama por um ser além do imaginável humano, algo de certa forma até divino, existe também uma força incalculável e um sentimento indecifrável.
Para se alcançar o ápice de todas essas sensações, sentimentos. Não é necessário que se decifre nenhum pentagrama ou desvendar uma complexa cadeia de formulas químicas ou se quer descobrir o numero exato de células que formam seu corpo ou quem foi o responsável por lhe dar sopro da vida.
Basta simplesmente ter fé. Ela é uma força incalculável, a amizade é o sentimento indecifrável e Deus é o ser inexplicável.
Pois ainda que ande pelo vales das sombras, ou chegue a um ponto de sua vida em que se perdeu sua verdadeira essência. E conseguinte uma grande parte desse amor divino. O medo, a angustia e a escuridão encobriu uma significativa parte da sua vida. E você de alguma forma está perdendo sua razão. Não temereis por que mesmo com suas formulas exatas na tentativa de explicar racionalmente seus problemas mesmo com sua total falta de compreensão e até o seu não, ainda sim o meu Senhor está contigo."
sábado, 9 de outubro de 2010

PostHeaderIcon Cecília e Alvaro

"A nossa história começa,como de  costume,falando da  vida de  um casal; entretanto,não era um casal de jovens,que tinham o tempo ao seu favor,e toda vitalidade para acobertar . Eram um casal de ,literalmente ,casados .Os números diziam 38 anos,de cumplicidade e  companheirismo. Os nomes são fictícios,a história é real :
22 de outubro de 1997.Uma manhã de primavera,com o cortejo de um ipê roxo,em sua calçada,fazia passarela de flores,para enfeitar o caminho por onde Cecilia passaria. Vê-lo florido,lhe dava entusiasmo para encarar o novo dia,mesmo com todas suas limitações. Os cabelos brancos harmonizavam com a  longa saia,e davam-lhe um ar de experiencia. Seus olhos traziam a plenitude da simplicidade,mas a  alma,decorada de benevolência. Álvaro ,que ainda estava a despertar,recebia um beijo da  mulher,com aquele doce”bom dia”,reapaixonava-se por ela,todas as manhãs. Era uma linda forma de  viver,que atraia os mais diversos olhares de  inveja e admiração.
Ao se levantar,antes mesmo do café,aquele eterno romântico saia as pressas,sem explicações,e ela já sabia,apenas aguardava. Ele corria até a  floricultura da esquina,trazia-lhe uma rosa branca,lapidada,sem espinhos,poderiam ferir a mão da amada. O dia começava apenas, com o sorriso dela,ao ver a brancura das pétalas.
 Em uma semana,seria o aniversario dele. Ela sempre surpreendia,contraditoriamente,da forma mais casual possível. Comprou um par de sapatos,preparou um bilhete,que dia exatamente o segiunte:
 “__Álvaro,meu amado. Amores são como livros. Uns maiores, outros menores; alguns profundos,  outros mais superficiais. Há aqueles que lemos quando pequenos logo que aprendemos
a ler e que nos acompanham por toda a vida; há os que lemos há muito tempo e reencontramos inusitadamente, acompanhados de uma avalanche de lembranças. Algumas pessoas encontram
livros perfeitos, livros feitos para elas. Há pessoas que nunca aprenderam a ler, não conheceram outros mundos, outras formas de pensar, não ousaram. Mais você,foi o livro,da qual a  história,nunca me cansei,li e reli várias vezes e mesmo encontrando o ponto final,não existiu o fim “

O dia esperado chegou,Álvaro fazia anos. A noite,ela parabenizou o marido,beijou-o lentamente,recordando juventude. E ele olhou-a nos olhos,e contou a ela,sua história favorita;o dia em que ele a pediu em casamento:
 __Recorda-se de como te convenci a casar comigo?
 Ela sorriu,o sorriso calado na linguagem de ambos,significava resposta positiva. Ele prosseguiu:
 __Segurei suas mãos e disse:Case-se  comigo,você é a única que poderá me dar dois filhos de olhos verdes iguaizinhos aos teus.
__Passaram-se quatro anos e vieram os dois meninos. De olhos bem castanhos, como os do pai. “Ah, não tem problema... São lindos que nem a mãe!”  __Cecilia repetia.
     Cecilia entregou o presente e  o bilhete a Álvaro. Carinhosamente disse:
 __Desde que te conheço__e com ênfase__e olha que isso tem 38 anos,eu te vi usar apenas um par de sapatos. Já te presentei com sapatos novos antes,mais nunca os vi em seus pés.
 Álvaro leu o bilhete com calma,agradeceu a  mulher pelo presente e foi logo contando,o único segredo que havia entre eles:
  __Cecilia querida. Um dia conheci uma pobre moça,onde seus negócios iam muito mal,ela fecharia sua humilde loja de sapatos. Senti necessidade de ajudá-la. Entrei,encontrei um par de sapatos que fitaram-me muito simpáticos. Escolhi comprar ali ,sapatos para o resto da  vida. Foram dezenas de pares. Nunca mais useis outros sapatos a não ser aqueles. Hoje,este é o ultimo par que sobrou. E ainda tem um furo na sola__disse corando a face,como quem sentia vergonha__ Sinto que devo isso aquela moça.
 Cecilia compreendeu seu ato de generosidade,mas não entendia porque tamanha devoção a meros pares de  sapatos.
Naquela noite,deitaram-se na cama,sem caricias,sem beijos,sem desejos e calores. Seus braços se encontraram,parecia haver encaixe simétrico. E eles dormiram como dois irmãos. Nada tão puro,tão celestial. Apenas disse a ela que a amava,e carregaria consigo,por onde seguisse. Ela consentiu as palavras com nostalgia. Amanheceu,sem rosa branca pela manha,sem “bom dia” ,sem amor no ar. Álvaro não mais respirava ,estava frio.
Cecilia ouviu o eco das palavras da véspera:
“__Eu comprei sapatos pra vida toda...este é meu ultimo par ….ele  tem um furo na sola...”
 Uma lagrima correu no semblante cansado ,os olhos verdes brilhavam úmidos. Percebeu,que as ultimas palavras,foram a despedida. Ela permanecia apaixonada por Álvaro em cada amanhecer. Ele pulsava dentro dela ."
sexta-feira, 8 de outubro de 2010

PostHeaderIcon Pare. Pense. Reflita.

"Já parou para pensar que enquanto você reclama da sua vida existem pessoas espalhadas no mundo em situações piores? Enquanto você critica sua comida, muito não têm o que comer? Enquanto você reclama a ausência de um tênis da moda, muitos andam com os pés nus? Enquanto você reclama que não tem amigos o suficiente, muitos não têm nenhum e consequentemente se sentem sós, desamparados, esquecidos pelo mundo. Já parou para pensar que metade dos nossos erros nascem quando deveríamos agir ao invés de pensar, e de pensar ao invés de agir? Que enquanto as pessoas continuarem se importando mais com o dinheiro do que com o caráter não conseguiremos progredir?

Sabia que isso está se tornando uma guerra interna! A sensação é semelhante a quando assistimos um filme de terror e ficamos sem dormir por medo que o terror do filme possa de alguma forma se tornar real. Isso já te aconteceu? Talvez seja esse o nosso erro, aceitar as coisas como são e, portanto não questioná-las. Qual é a verdade?
Desde a revolução industrial as maquinas tomam o espaço do homem no sistema de produção, no entanto agora ela está se tornando o lugar do homem na sociedade! Mudando radicalmente o convívio familiar, a criação dos filhos e isso de alguma forma irá afetar os homens, ou seja, os pais e chefes de família no futuro.
Então já sabe né, se algo te afligir e criar um nó na garganta, não engula, questione, fale. Você é o verdadeiro responsável por criar as palavras para um futuro bom. O autor principal da sua história!"
quinta-feira, 7 de outubro de 2010

PostHeaderIcon AutoConfiança

"A aula de matemática pode ensinar mais do que cálculos, pode se tornar uma aula de reflexão quando é dada por um professor como o nosso.
Ele é cheio de contar histórias e teve uma que mexeu muito com meus neurônios que falava o seguinte:
“O rei possuía um elixir da beleza e um dia decidiu transformar seu reino no mais belo. Então saiu com seu alazão branco distribuindo o elixir para as pessoas, ele notou que havia um cachorro feio querendo o elixir para ficar mais belo, mas depois de tomar o elixir não aconteceu nada! O cachorro continuou feio como era!”
Ninguém entendeu nada, a Camila me olha com um ar de que estava sem entender e para não falarem que ele era um louco, virei para a Camila e disse: “O cachorro não tinha auto confiança! Ele não se achava belo, então como os outros vão achar? Todos têm uma beleza, porém não temos confiança nela!!!”
quarta-feira, 6 de outubro de 2010

PostHeaderIcon " Quando mais conheço os homens,mais amo os animais! "

"Essa é uma história de amor. Não amor,destes romances de casais ,com palavras perfeitas e beijos de cinema,da forma como a monotomia nos apresenta. Ao contrario do que muitos sabem,o amor vai além do estado de espirito'' apaixonado''. Ele se apresenta das mais variadas maneiras: vai desde o sentimento que acontece entre dois amigos sinceros até o carinho que parte de um pai para um filho. A maior verdade que poderá desenrolar diante dos teus olhos é essa: toda forma de amor deveria se espelhar no exemplo como seus pais se relacionam com seus filhos,querendo-lhes sempre o melhor,mesmo que os cause dor e concedendo-lhes sempre liberdade.
Mas esta história,trata de um sentimento puro e sincero o bastante para ser chamado de companheirismo. As circunstâncias eram cruéis : um homem do qual,lhe foi retirado irremediavelmente o sentido de enxergar e a sua visão era ditada por um cão guia.
A sua confiança era tamanha. Era o animal que o guardava dos perigos constantes,como a travessia de uma rua qualquer ou um malfeitor que surgisse.
Tão grandiosa aquela tarefa,que o mundo do homem,agora era descrito pela limitada visão monocromática do cão. Dormiam no mesmo quarto,ambos comiam sempre a mesma comida, e os dois eram corinthianos. Domingos de jogo,na euforia do grito rouco do interlocutor do rádio,quando o grito era '' gol'',vibravam juntos.
No desdobrar de dez anos de fidelidade,existiu um dia que tinha tudo pra ser tão calmo. Amanheceu a casa em silencio,naquela sexta feira de novembro. O coração pequeno do cão não pulsava. Sobre ruínas de desalento,o homem não sabia como proceder. Não tinha ninguém que o socorresse,ninguém para procurar ,ou entender as lagrimas que molhavam o canssaço da fisionomia triste,fazendo brotar dos olhos ineficientes,todo um rio da amargura de uma história que chegou ao fim.
Como pôde um homem,ter no mundo inteirinho,apenas um cão com quem contar? É incabível a forma como que, no ciclo biológico de um homem,caibam a vida de seis cães. Ele o queria fazer eterno,naquele instante. Para que sua companhia solitária durasse,enquanto suas almas existissem. E isso para a vida sofrida daquele homem,significava um tempo considerado muito. Maior do que o tempo que ele não conheceu o céu, maior do que a diversividade das cores,que lhes eram estranhas.


Aquele cão,com certeza foi, o M E L H O R -A M I G O do homem..."







terça-feira, 5 de outubro de 2010

PostHeaderIcon " Continuação: " As aparências enganam" "

"No dia seguinte já estava em casa, desisti de ir a casa dele no último momento, não sabendo assim o gosto que aquele encontro teria.

Um mês depois daquelas férias inesquecíveis fiquei sabendo suas conseqüências: dormência, escurecimento e sangramento dos meus lábios, foram várias consultas, vários exames e o endereço guardado na gaveta.
Na última tentativa de esclarecimento foi feita uma biopsia, e seu laudo foi o seguinte: bactérias decompositoras de tecidos humanos em minha boca, com 0% de reversão. O médico sem entender como eu adquiri e sabendo da origem e gravidade da doença, me questionou se eu tive algum contato com pessoas mortas. Já estava bastante abatida quando resolvi contar aos meus pais e ao médico sobre o romance na praia, não demorou muito para que acionassem a polícia. Na delegacia um policial me perguntou se tinha alguma foto ou algo que os levassem até o suspeito. Sem entender muito a história entreguei o endereço guardado em minha gaveta.
Não demorou muito para que o cara perfeito tivesse seu rosto estampando em todos os jornais, com a seguinte manchete: “Jovem de classe média alta mantinha relações sexuais com adolescentes mortas, em sua casa a polícia encontrou quatro corpos”. No momento em que li me senti triste, porém aliviada, pois poderia ser sua quinta vítima.
Hoje já consigo falar da história sem tanto sofrimento, pois sei que escrevi durante essas férias meu próprio destino, o rapaz de nome Bruno, 21 anos, tinha muitas vítimas em sua ficha e agora com minha história foi descoberto e condenado a 20 anos de prisão, sei que ele não sobreviverá nem um quarto de sua pena, pois o que mantinha sua beleza externa intacta eram as constantes aplicações de formol, que fazia diariamente.
E eu? Hoje não sou mais a mesma, estou morrendo aos poucos, a bactéria me afeta tanto quanto a ele, e a lição que tiro de toda essa história é que as aparências enganam."
segunda-feira, 4 de outubro de 2010

PostHeaderIcon " As aparências enganam "

possível descrever a perfeição? Talvez por aparências externas, por que as internas podem ser traiçoeiras. Essa é a minha história, muito comum se não fosse o fato dele esconder um terrível segredo. Tudo começou no meu primeiro ano de faculdade, eram férias de verão e o campus estava em festa,quando resolvi que iria fazer uma viagem á praia,pois sempre foi meu sonho.
Chegando à praia, me instalei em um hotel e em um passeio para conhecer a beleza daquela cidade, o conheci. Nem mais, nem menos lindo, simplesmente perfeito, era o cara dos meus sonhos: loiro de olhos azuis como o mar, corpo sarado e dono de um sorriso arrasador. Rapidamente me vi perdida em seu olhar.
No terceiro dia de viagem, já estávamos juntos, ele era perfeito, muito educado, cortês, um verdadeiro lorde, a cada dia me via mais apaixonada, porém nosso tempo estava acabando minha viagem chegará ao final. Em um dos nossos últimos encontros, ele me convidou para ir a sua casa, me passando assim seu endereço em um pedaço de papel.
Já estava tudo preparado para me encontrar com ele, porém ao dar baixa no hotel, fiquei sabendo que havia um recado de minha mãe dizendo que havia adiantado o horário de minhas passagens para 15 minutos ao contar daquela hora, me vi então em uma situação embaraçadora, pois queria ir ao encontro e também tinha que ir embora, então o que fazer?"


[Continua amanhã... Não percam!!!/]
domingo, 3 de outubro de 2010

PostHeaderIcon " A escuridão do olhar de Tamires "

"Tamires é uma menina que aos sete anos, perdeu a visão em um acidente de carro. Na principal avenida de cidadezinha onde ela morava. O acidente foi trágico o pai que estava no volante morreu na hora.
Desde então Tamires ficou inconformada de perder seu pai pois o cúmulo é que ele sempre a chamava de “Luz da Minha Vida”. Não ter o pai ao seu lado, ou talvez nunca poder ver a luz que seu pai a apelidava tão carinhosamente era muito triste.
Passaram-se alguns anos e Tamires mais velha aprendeu na igreja que podia ter seu pai no seu coração.
Já tinha novos planos para o futuro para o futuro,sonhava em poder voltar a enxergar com um transplante de córneas,só para poder ver algumas lembranças que seu pai havia deixado no cantinho escuro do armário.
Aconteceu que naquele mesmo ano um rapaz de 24 anos faleceu em um acidente e a família do rapaz decidiu fazer a vontade dele de doar os órgãos.
Do hospital ligaram para casa de Tamires, dizendo que haviam encontrado o doador perfeito.Mas Tamires só teria 24 horas para aceitar ou não o transplante.
A alegria foi total finalmente Tamires podia voltar a enxergar. Só havia um problema a religião dela não permitia que freqüentadores recebessem órgãos ou qualquer tipo de tecido.
A discussão foi tremenda veio a duvida e a pressa pois faltavam poucas horas para transplante. Tamires largaria a Igreja que tanto lhe ajudou na recuperação do acidente ou mesmo contra a igreja faria o transplante afinal era seu sonho.
Passaram-se longos intermináveis minutos e Tamires viu a sombra de seu pai dizendo:
- Luz da minha vida, sempre estarei contigo estando tão longe.veja a luz presente em sua alma. A luz do sol tem sim seu esplendor no entanto a luz presente em sua alma consegue superar e ser a cada dia mais brilhante e mais pura . Eu te amo.
Tamires decidiu ficar com a igreja pois aprendeu que a luz que ela precisava ver estava dentro de sua alma e dentro dela estava seu pai.
"
sábado, 2 de outubro de 2010

PostHeaderIcon " As vestes do Amor "

"Subindo aquela rua,tão segura de  mim,tão segura de um caminho que já sei de côr.Afinal,foram tantos carnavais
seguindo uma mesma trilha.No silencio dos meus pensamentos,a minha reflexão ecoa,mesmo que  ninguém ouça a voz,
de um pensamento. Avisto o fim do alcance dos olhos,com passos lentos. Olho em volta,reconhecendo o ambiente,da mesma forma que
um pintor,observa o cenario,para ter certeza de  si,antes de  começar sua obra. Olho ainda maiis adiante,procurando o horizonte.
Se enchergo,encontro o infinito.Formulo uma sequencia de frases que mais tarde vou chamar de "conto","poema","historia" ou qualquer
outro nome que minha imaginação possa escolher,que será entitulado e mais tarde escrito sobre linhas,pra voce. Minha verdade é esta.
Eu penso em palavras,que possam traduzir esse prisma de sentimentos,e sair destes pensamentos loucos. Eu procuro assunto
comigo mesma,e te encontro em mim. Eu não estou nem um pouco satisfeita,e nada que qualquer alguém dizesse ,iria tirar isso de  mim,
mais ver teu sorriso,no fim de um longo dia,reconfortaria-me. E aquele pseudo-sorriso não me satisfez. Sinto que falhei como pessoa,
quando me permiti chorar diante dos teus olhos. Depois deste marco,eu não mais reprimi qualquer forma de angustia,que nascia das minhas
entranhas e  vinha transbordar nos olhos. Eu deveria ser mais forte. Eu,ao menos,deveria fazer-me parecer mais forte. Caso contrario,
voce saberá,que  eu tambem falho,quando tento ajudar a outrem. Eu fiz as mesmas coisas de  sempre,eu caminhei pelo mesmo lado da rua,
mas faltava algo. Eu sabia,que naquele dia que chegava ao fim,tinha o fim "por fazer". Eu precisava,de minimizar aquele nada de dentro
de mim,e me suprir com o alento, de terminar meu dia,fazendo algo valer a pena de ser vivido. Extarir uma liçao de  algo simples, que é
sempre um feito grandioso,quando é com voce. Mas eu só enchergava pessoas apressadas,que passavam rapido,em meu sentido contrario.
Percebi que ninguém caminhava comigo,ninguém estava a meu favor. Todos tinham a urgencia de um destinho,e traziam a  face
enrrubrecida,não por corar-se,mas pelo frio que lhes tocava o rosto. Eu estava andando contra o fluxo de pessoas,sozinha,com frio,
calada e desapontada comigo mesmo. Pude notar,uma pequena menina,na flor dos seus oito anos,envolvida por um grande agasalho,
onde as pontas de seus dedos,não alcançavam o fim das mangas,e era de tamanha comprideza,que dispensava suas vestes debaixo.
E não era por ser grande,que não lhe servia. Pelo contrario: parecia-me mais aquecida que qualquer um. Um sopro no delirio da mente
me ocorreu. Em instantes,uma metafora se fez naquilo que chamo de pensar. Segundo o tio Einstein,"a mente que se abre a uma nova idéia
,jamais volta  ao seu tamanho original". Estava certo: desde que me prendi num paralelo de parabolas&comparações,nunca  mais soube,
diferenciar meus pensamentos das minhas  metaforas,meus sentimentos das minhas historias. No fundo,acredito que se completam,
como um livro,que para ser lido,precisa apenas de um par de olhos mudos,e por artificio,o auxilio de um marcador de livros.Caso fosse
minha vida um livro, estou certa de  que encontrei um par de olhos,e o marcador,vem com a convivencia,para quem entende
'meu jeito menina de ser'. Sem me perder em meio maiores explicações,deixe-me  voltar a minha mais fresca e recente metafora.
A menina envolta no agasalho.Eu pude comparar sua grande blusa da frio,com um forte sentimento. Eu pude ter,por um pequeno minuto,
a mesma sensação,de estar dentro do seu abraço: caibo como nunca antes encontrei,outro lugar no mundo,de tamanha proteção.Mas hoje,sobrou
tanto espaço dentro do abraço...
Quando o agasalho é grande,nunca sentimos vazar calor do corpo. Não existe prejuizo,pois ele te cobre por inteiro. Desproposito
seria se fosse pequeno: o frio se consolida,as mãos estremessem, o corpo não tem onde se esconder. Aquele agasalho,guardava um coração,
braços curtos,pernas que locomoviam-se buscando norte. E eu vi naquele agasalho, o simbolismo de  um amor qualquer,por um alguém qualquer.
Por mais que a  ela,faltem braços que preencham o vacuo no agasalho, o suplerfluo não lhe parece tão mal, amor demais não pode lhe ferir,
sendo que ela o recebe,a troco de tão pequenos braços,que os possa abraçar.Que não lhe custa,o amor que se recebe,apenas o mais puro
de um sentimento lhe é entregue. Senti hoje então,que tenho meus braços tão curtos, para um agasalho,tão grande quanto o seu. Eu não
perco,porque ele me cobre,no entanto,voce passa frio. E eu não sei ao certo,se braços crescem ao longo de uma vida,para que te alcancem
mutualmente. Sei bem,que para curar o arrepio da pele,a sua blusa bem serve,mas para aquecer o frio da alma,nada foi mais caloroso
que ouvir um apressado 'eu te amo',sussurrado no ouvido. E quantas foram as vezes,que te respondia  altura,se sempre tão calada
quanto ao intimo,me interoirizei num abismo infinito? Sou capaz de  contar nos dedos de uma unica mão,as raras vezes que estas
 palavras foram pronunciadas por mim,chegando a  voce.Mas eu tenho absoluta convicçao,que algo supre o vacuo,dentro no nosso agasalho,
de forma que alguns minutos,mesmos curtos,seja conversando com voce,revitalizam um grande pedaço de mim. Porque finjir não sentir
um sentimento, não te faz deixar de senti-lo,sequer o diminui. Nunca foi pela metade,e nem permaneceu em anonimato por muito tempo,
Mas o mesmo tempo,pede mais tempo,pra mostrar que braços podem se fazer grandes,e que num mesmo agasalho,podem caber dois. Seu
cheiro ainda ficou,no travesseiro,depois da noite,que dormi com seu perfume,em volta de  mim. E sem duvida,foi bem mais doce acordar assim."
sexta-feira, 1 de outubro de 2010

PostHeaderIcon " Primavera "

"Acordei e vi a lua que estava vermelha. Perguntei: será que ela também está vendo? Então entrei em casa para descrever como a lua estava linda, quando voltei havia desaparecido, foram somente 1 minuto! Fui para casa de meus avós para cuidar do jardim, o sol estava com um brilho perfeito, estava laranja e batia nas folhas molhadas pelo orvalho do pingo-de-ouro que lhe dava uma cor mais viva. Não havia grama, pois estou repondo-a, mas havia as folhas secas da estação passada que retirei com cuidado para dar lugar às cores das flores do campo que ali estavam. E essas mesmas flores me alegram todo ano, assim como você me alegrará até o fim de meu aperfeiçoamento!"