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terça-feira, 12 de outubro de 2010

PostHeaderIcon Infância perdida

"Fui para o velório de um conhecido do meu pai, estava com algo inexplicável, num parava de pensar em meu avô desde o dia que o seu sobrinho faleceu, a quatro dias atrás. Então comecei a chorar junto com os parentes, quando estava indo tomar sorvete para ver se me distraia, uma pessoa disse que nem ela que era filha dele tinha chorado como eu e perguntou o que eu tinha! Respondi que era algo com meu avô, nem estava conformado que ele estava prestes a ir e toda vez que via alguém chorando por alguém ficava desse jeito.
Então decidi ir tomar sorvete para relembrar da pessoa que tem meu sossego! E foi um triste a cena que vi, mas consegui extrair lições dessa tristeza.

Tinha algumas crianças brincando com seus avôs em frente à sorveteria, sem medo de se sujar, sem medo de ser feliz, de cometer erros. Então comecei a fazer uma metáfora com aquelas crianças. Elas estão brincando, agora estão felizes, mas logo seus avôs falecerão e eles pelo menos vão ter esses bons momentos de infância. Meu avô nunca brincou assim comigo, sou o ultimo dos netos a quem ele prefere. Neste momento comecei a brigar comigo mesmo, dizendo que existem pessoas que nunca conheceram seus pais, nunca tiveram a presença de um avô, que sou privilegiado de ao menos ter convivido 16 anos com ele! Tirei duas lições: ser criança é muito bom e não sabemos aproveitar essa ingenuidade, não aproveitamos essa fase em que não sentimos vergonha de errar, de ser feliz... Também aprendi que existem pessoas que têm mais motivos para estarem tristes e que geralmente estão felizes."

5 comentários:

Anônimo disse...

Surpreendente, vocês formam um belo quarteto.

Dani disse...

A GENTE AGRADECE :P

Anônimo disse...

Incrivel como vocês escrevem bem.

Anônimo disse...

Muito lindo.

Unknown disse...

Obrigado!!!

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