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Só a gente sente saudade
Ela fez a fatal descoberta que 'Saudade', só existe na língua portuguesa. Meu Deus, como poderia? Ela conhecia tão bem esse sentimento, que corroia os espaços do seu coração. Por um minuto, quis ter nascido em qualquer outro canto do mundo, pra não mais sofrer de saudade. Aí é que sentiu a injustiça do mundo com toda sua força, porque percebeu que o endereço de sua saudade morava num país onde saudade não existia. Imaginou que estivesse sentindo saudade sozinha, que sequer era correspondida nesse lamento. Imaginou o mundo girando, e ela tentando explicar em russo, inglês e alemão como é que se sente saudade. Quis importar seu sentimento, fazê-lo clandestino e até traduzi-lo. Uma saudade poliglota, pra todo ser humano perceber como dói. Eles podem até dizer ' I miss you', 'I need you' ou ' his absence hurts', mas nada conhece a dimensão que é a saudade quanto essa palavra encerra. Não há mais nada que exprima corretamente essa falta imensa.
A carta que ficou na gaveta tão somente lacrada, que eu nunca me atrevi a ler. A chuva que não molhou meu corpo quente quando abri o guarda-chuva. O vento que não afagou meus cabelos quando fechei a janela do quarto. O seus olhos que nunca vi de perto, porque fechava os meus ao se aproximar. O medo de escuro que não senti porque esqueci acessa a luz do corredor. As palavras que não encheram meus ouvidos porque o silêncio falava mais alto. O abraço apertado que não dei ontem porque ainda era cedo, e hoje não o senti porque já era tarde demais. Os lugares que não visitei, as musicas que não escutei, os livros que não li. As estrelas que não toquei, as flores que não dei, o mar que não conheci. Eu sinto saudades do que não vivi.
Conselhos
Seja sempre educado. Sorria, sempre que a ocasião permitir. Prove ao mundo que você ama a vida. Faça pequenos favores às pessoas. Seja compreensivo com seus pais. Brinque com seu animal de estimação. Não grite. Só chore, quando esse for o último recurso. Atreva-se a ser o primeiro. Lance moda sempre que tiver vontade. Abrace as pessoas que passam pelo seu dia. Dê motivos para ser abraçado. Aprenda a perder e não se sentir derrotado. Saiba ouvir as dificuldades alheias sem criticar. Não julgue.
Eu desço do pilar que me sustenta e me encontro comigo mesma. Sento num banco de praça, e então somos apenas eu e minha circunstância. Ver daqui o Sol tingindo o céu num tom róseo, enquanto se esconde no fim da tarde, dá a tudo um ar mais irreal. Viajo para dentro do um infinito particular interior, sem mover uma folha ao meu redor. Um rapaz se aproxima, e se senta na outra ponta do banco. Haviam tantos outros bancos naquela praça, e tantas outras praças naquela cidade, mais foi ali que ele se sentou. E era ali que eu também estava. Retorno ao meu ser de forma lúcida, a tempo de ouvir suas primeiras palavras depois de um profundo silêncio: " eu me apaixonei pela sua tristeza". Meus ouvidos não tinham certeza do que acabavam de escutar, e eu, com quase uma interrogação na fisionomia, olhei para aquele rapaz pela primeira vez e ele proferiu aquelas palavras de novo fielmente. Ele não sabia meu nome, o que me trouxe até ali e nem o motivo dessa tristeza que gerou em si fascínio. Apenas disse, e sorriu. E eu também não sabia nada sobre ele. Ficou ali por mais quinze minutos que mais pareceram horas inteiras no meu estranho constrangimento. Se levantou, e seguiu seu caminho. Percebi que bem lá na frente, olhou para trás. Quem sabe ele tinha mesmo se apaixonado. Não por mim, mas pela minha tristeza. E quem sabe até, eu tivesse me apaixonado também. Não por ele, mas por sua coragem.
"Porque se chamavam homens, também se chamavam sonhos "
E sonhos não morrem. Eles envelhecem na eternidade, guardados conosco e quem sabe até grifados no epitáfio. Não se tornam pedras esquecidas na memória. Eles adormecem, à espera do seu tempo certo. Sonhos não se consomem na espera, porque são guardados nos nossos espaços mais íntimos na intenção de serem conservados. Sonhos não se modificam, mas vão sendo moldados conforme os passos que a vida tem dado, conforme saibamos nos equilibrar nos riscos. E o tempo? Para os sonhos, o tempo é uma quimera. O tempo é pó na estrada de quem sonha.
Rotina, me dê férias. Como eu preciso disso! Fazer uma excursão a Lua, e me perder por lá. Passar uns dias em um universo paralelo a este, que não se toque nunca na realidade, mesmo sabendo que até as linhas paralelas se encontram no infinito. Quem sabe, ser exilada para Saturno. Caro destino, senhor de tanta rotina, patrono de toda monotonia: Me vê logo uma passagem só de ida para felicidade. Mas que seja bem rápido, porque esse trem só passa uma vez e eu não posso ficar esquecida na estação ferroviária,deixando meus olhos fitando os trilhos vazios. Eu tenho sede de novo, espírito aventureiro e fome de mudança. Eu quero é ser tantos, quantos os desvios do caminho que há de me conduzir a perto do céu e morar na estrela que eu sempre observei daqui.
nesse palco abismo em emoção
Sou poeta a contar histórias
Boneca e palhaço em atuação
Casa de tão poucos escolhidos
mais que um fato fique claro:
Entre tantos, só alguns
Entrada para raros.
Sou a cena, sou platéia
E da minha história sou ator
Mas tomo parte, escrevo meu roteiro
Pois de mim, também sou autor.
E o elenco fiel que me acompanha
ao meu lado em tantas rimas
Me provam seu companheirismo
Pois me abraça, depois de cerradas as cortinas.
E então eu sou cenário
riso fácil, luz e figurino
A quem sabe ser teatro,
despreza escolha, é destino.
Fragmentos Alheios
O anjo mais velho
Mas Nanda, sabe de uma coisa? Nós ainda fazemos parte de uma pequena parcela que tem sorte. Porque a gente tem uma a outra,a gente tem a Fer, e a Bia, e o Gabriel..e quando o mundo todo dizer que nos recusa, porque somos 'românticas desconexas' e não nos aceitar, por não nos entender, esses bons amigos vão nos abraçar carinhosamente e dizer,que não precisam de nos entender pra permanecer do nosso lado (: