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quarta-feira, 9 de março de 2011

PostHeaderIcon " Eternidade "

Essa é a história de um homem, que viveu bons anos felizes com sua mulher. Ele à amava, como um anjo lindo, que lhe presenteou com a graça de duas crianças. Mas como o lugar dos anjos, é ao lado de Deus pai, a vontade da Suprema bondade foi buscá-la da Terra. E sobre o chão firme, tão distante do céu, continuou pisando, respirando e vivendo aquele homem. Agora, o seu rosto que foi moldado por longos anos nos traços de um sorriso, foi sendo lapidado pelo tempo, e pela amargura da solidão. Seus filhos cresceram, e nunca se deixaram esquecer da história de tenro amor que foram fruto, por mais breve que tenha sido. Seu pai os ensinou a esperar pela mulher, que merecesse seu primeiro e ultimo beijo, assim como guardar carícias para ela somente, espelhando-se na história de amor do pai e sua falecida mãe.
Numa noite de inverno, esse homem sonhou, com a presença de sua amada. Sentiu uma leve brisa fria adentrar pela janela e tocar seu ouvido, num sussurro que dizia ' um futuro próximo, reserva-nos um reencontro'. Acordou feliz, pela madrugada cinzenta, e deparou-se com a gravata que usou em seu casamento, sob o travesseiro . Uma gravata de cetim, verde musgo. Lembrou-se exatamente do dia, em que aquela gravata foi escolhida: Uma criança, na praça, uma humilde e pequena menina rodeada pela pobreza, foi quem escolheu a cor, dizendo que o verde da gravata, alimentaria acessa nele, sempre a esperança no amanhã, e assim , combinaria com o vestido branco da pureza da noiva, da mesma cor das asas invisíveis daquela menina andarilha que ditava aquela profecia. E naquele momento, ele se encontrava despertando de um lindo sonho. A gravata sob a cama, a esperança nascendo, uma revelação sobre um reencontro. Que queria dizer tudo aquilo? Não pode o eterno abençoar o que sai pela boca de uma criança?
O homem deitou-se novamente, ao observar aquela gravata, que misteriosamente veio pousar ali, fechou os olhos e adormeceu suavemente. Não, não acordou. Não se sabe se entrou em sonho profundo ou se foi viver a realidade que cumpria a profecia, num lugar celestial. Sabe-se porém, que antes de respirar pela ultima vez, conseguiu moldar no rosto o sorriso que a muito não se via em sua face. Imagino eu, que a felicidade brilha eternamente na infinidade do universo, assim como o reencontro esperado,acontecia."

Moral da história: Nem a brevidade da existência, segrega o que é verdadeiro.

1 comentários:

Anônimo disse...

Que lindo.........

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