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domingo, 9 de janeiro de 2011
" Jacarandá "
"Quando eu comprei minha casa pedi para que o jardineiro plantasse uma muda de jacarandá no jardim, ao lado dos brinquedos das crianças para que pudessem ter sombra para brincar, e eu nem sabia ao certo se teria. O tempo foi passando e eu visitava o jacarandá todos os dias, fazia questão em levar água para ele, ele foi crescendo e logo ficou bem mais alto que eu. Ali era o meu lugar preferido, fazia pequiniques, lia livros e tocava. Um certo dia, por um olhar me apaixonei, deixei o meu lugar que era seguro e fui morar em outros braços. No começo foi a coisa mais linda do mundo, erámos as pessoas mais felizes do mundo, fazíamos vários planos e promessas. E o tempo foi passando, as coisas sempre mudam, ela mudou, ficou diferente, seus beijos já não eram tão quentes assim, o abraço havia afrouxado, e eu não me sentia tão seguro como antes, ela havia desaparecido e eu sentia muito sua falta, havia descobrido o que era saudade ou teria tido minha primeira desilusão? Procurava em todos os lugares, pessoas e objetos que me lembravam-a, mas só encontrava meus olhos rasos d'agua, resolvi esperá-la voltar pois me dizia que nunca me deixaria, que não importava o que acontecesse, sempre estaria comigo. Debruçado na janela do segundo andar donde sempre me despedia dela, fiquei esperando-a. Notei que havia esquecido o meu jacarandá, fui visitá-lo, ver como havia ficado o meu paraíso, ele havia acabado, estava tão triste como eu, havia sido tomado por um parasita que só lhe tirou o brilho e a vitalidade, assim como esse amor fez comigo. E como nos velhos tempos de amizade, voltei a cuidar dele e ele voltou a ser o que era antes me dando bons momentos, isso tudo me fez perceber que quando está tudo perdido, quando você está querendo voltar para os seus tempos de criança, uma amizade silenciosa é praticamente tudo que você precisa, e com o tempo as coisas vão para o seus devidos lugares!"
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Amizade.
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