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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

PostHeaderIcon " O dono do futuro "

"Quantos minutos já se passarão. Eles ate já formaram anos e os anos são constantes agentes formadores dos séculos. Minha pele já não é tão lisa, vejo minha adolescência, minha juventude cada vez, mas conjugada a um passado distante. Quando era assim púbere e viril. Jamais gastei tempo pensando como seria minha velhice. Pensava para que pensar em anos que possivelmente não viveria. Mantinha em mim um medo quase que oculto de envelhecer. Escondia isso da minha própria consciência. Mais ele permanecia a ali mesmo que no meu subconsciente. Nos aniversários eu gostava das festas das farras, bebidas, amigos e garotas. Tudo era tão belo. Na escola era um galanteador, sempre com pessoas ao meu redor. isso era incrível. Fazia tudo naquele espaço, mas não tinha afinco com os estudos. Meus professores sempre me diziam para estudar, por que beleza vai embora, e leva com ela todo e qualquer tipo de status. Eu não ligava. Não iria envelhecer. No entanto umas ondas de minutos se passaram, vi meus amigos se apegando com as meninas fazendo planos, se dedicando aos estudos. E as noites de farras no qual eu era especialista de nada significavam. Eles eram como frutas amadurecendo nos pomares. Foi quando olhei para meu corpo e vi que não era, mas o mesmo. Havia cabelos brancos, minha liberdade se tornou um codinome para perambulação.  Eu queria insistir em permanecer verde. Sabia que isso nunca seria possível. Perdi meus pais, e foi muito duro. Meu pai se culpava por deixar nesse mundo um adulto que não queria crescer. Pela primeira vez me senti um fardo. Procurei emprego, não tinha muita coisa no currículo por isso não permanecia mais que um ano em cada um. O tempo foi se passando e logo comecei a me ver servindo meus amigos de colégio. Aqueles que nunca participavam das minhas noites de festas. Para um homem isso é muita humilhação.  E agora me encontro aqui contando minha vida como um conto que ninguém jamais irá seguir. E sei agora que ser, é muito variável. Aprendi da maneira mais dura que aquelas pessoas que passam despercebidos pelas ruelas de nossas vidas tem o mesmo valor que aquelas que passam como maremotos. A grande maioria dos meus amigos obteve sucesso profissional e familiar, e hoje estão mortos, contudo diferente de mim foram capazes de deixar alguém para continuar suas historias ou pelo menos para levar flores aos seus túmulos. Por que nascemos eu não sei, mas sei que morremos a cada dia um pouco para deixar no mundo nossa marca, e depois dela fixada bem ou mal partimos para um além do imaginável. Eu queria poder editar minha historia, tirar dela todos os vícios e momentos de insensatez, mas não posso. Por isso deixo essa retratação para as pessoas que estão percorrendo os caminhos que eu percorri possa antes que seja tarde reescrever suas vidas de um modo, mas coerente por que pensar no futuro não é sinônimo de fraqueza e sim de esperança em poder sonhar e lutar a cada dia suas próprias batalhas para atingir um futuro vencedor." 

2 comentários:

pamela.almerinda disse...

verdade, as vezes perdemos tempo com coisas que nos parecem ser boas , por alguns minutos podemos ser a pessoa mais foda de todas , mas e amanha será que seremos ? ,será que la na frente ainda serei? , será que talvés aquela pessoa que nem sabia o nome ,não se torne melhor do que eu , então cabe a nós escolhermos de que forma iremos deixar nossa marca ...

Unknown disse...

*---*
Hum, a fake tah filosofando hein...
Falando em deixar marca lembrei-me de um filme que a professora de português passou!
Vale a pena ver, chama-se Os escritores da liberdade...
Eh um filme muito comovente, que tem um pouco de parecido com o texto...

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