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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
" Ladeira dos sentimentos "
quinta-feira, fevereiro 17, 2011 | 
Postado por
Unknown
"Quando o sino batia em minha escola, eu atravessava aquele imenso portão, sozinho. Ia para uma praça e ficava ali observando o trânsito, as pessoas e os pássaros. E todos me olhavam de banda, era como se a minha presença incomodasse aquelas pessoas. Quando as estrelas começavam a ganhar o céu eu partia em direção ao topo da rua de ladrilho, chegando no topo desse divisor de águas que também servia de divisor social dava a ultima olhada no relógio de sol da praça e descia até a ultima casa, a minha, onde estava repousando a minha querida mãe. Esse era o meu trajeto diário.
Um certo dia, quando fui beijar sua testa, ela não estava com o mesmo calor de outras manhãs. Naquele momento o mundo desabou em cima de mim, havia perdido o meu único ponto de equilíbrio, já que amigos são raros e era tudo que eu queria naquele momento. Os dias passaram e parece que com o tempo as coisas vão para o seu devido lugar. Em um sonho ela vinha me dizendo palavras de consolo, e pedia para mim continuar minha jornada sem sua presença e que eu cumprei seu desejo de me ver sendo alguém na vida.
Agora a rotina era todos os dias voltar para casa logo após a aula, nem esperaria o céu ser tomado pelas estrelas. Subindo a rua com a cabeça voltada para os paralelepipedos, quando um grito desesperado de ajuda me ajuda a perceber onde estava. Era uma mãe desesperada pois sua criança estava vindo ladeira a baixo à bordo de um carrinho.
Bom, como qualquer outra pessoa faria, eu fiz. Ajudei aquela pessoa desconhecida, não pelo fato dela estar do lado mais rico, mas pelo fato de saber que a dor de uma mãe perder um filho seria maior que a minha, que era uma dor natural. Ela me agradeceu muito, e como toda madame, logo ia retirando de sua bolsa de couro de jacaré um talão de chegues, e perguntava quanto seria por salvar a vida de sua criança. Com um olhar triste lhe respondi que em alguns momentos um sorriso e um abraço vale muito mais que outras coisas quando se necessita de um gesto de amizade."
Um certo dia, quando fui beijar sua testa, ela não estava com o mesmo calor de outras manhãs. Naquele momento o mundo desabou em cima de mim, havia perdido o meu único ponto de equilíbrio, já que amigos são raros e era tudo que eu queria naquele momento. Os dias passaram e parece que com o tempo as coisas vão para o seu devido lugar. Em um sonho ela vinha me dizendo palavras de consolo, e pedia para mim continuar minha jornada sem sua presença e que eu cumprei seu desejo de me ver sendo alguém na vida.
Agora a rotina era todos os dias voltar para casa logo após a aula, nem esperaria o céu ser tomado pelas estrelas. Subindo a rua com a cabeça voltada para os paralelepipedos, quando um grito desesperado de ajuda me ajuda a perceber onde estava. Era uma mãe desesperada pois sua criança estava vindo ladeira a baixo à bordo de um carrinho.
Bom, como qualquer outra pessoa faria, eu fiz. Ajudei aquela pessoa desconhecida, não pelo fato dela estar do lado mais rico, mas pelo fato de saber que a dor de uma mãe perder um filho seria maior que a minha, que era uma dor natural. Ela me agradeceu muito, e como toda madame, logo ia retirando de sua bolsa de couro de jacaré um talão de chegues, e perguntava quanto seria por salvar a vida de sua criança. Com um olhar triste lhe respondi que em alguns momentos um sorriso e um abraço vale muito mais que outras coisas quando se necessita de um gesto de amizade."
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3 comentários:
Ooooownt, qe massa. Qm escreveu?
O.O Caaara, que comoveu mt ³. Então, tbm não sei ainda quem escreveu :S
Qh dia eh hj? Entom soh poderia ser eu ow a dani!!!
Foieuuu... *---*
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