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sábado, 13 de novembro de 2010

PostHeaderIcon .::Dois cavalos::.

Quando criança, morei com o papai em sua fazenda.Ele sempre foi um homem de poucas palavras,até mesmo quando foi necessário me educar.Hoje eu cresci, e ele não está mais conosco,mais dentre suas ações,eu nunca me esqueci, quando ele me mostrou o que era amizade.E hoje,eu conto pros meus filhos,a história que vivenciei:
" Na estrada que conduzia à fazenda, tinham dois cavalos.Cavalos normais,como os outros,mas olhando de perto,via-se que o maior deles era cego.Meu pai que sempre teve bondade até a raíz do cabelo,não quis se desfazer do pobre animal, comprou então um cavalo menor para lhe acompanhar.E esse simples feito já era de se admirar.Mas se observar de ainda mais perto,percebe-se que o cavalo menor tinha um sino, pequeno e dourado que lhe foi amarrado cuidadosamente em seu dorso, sem permitir que caísse. Sua finalidade era poética: ao ouvir o sino, o cavalo cego procurava o companheiro guiando-se pelo som, confiante.Assim, ele o seguia sabendo onde ir, e percebia-se também que o animal com o sino sempre olhava para trás, observando se o companheiro o acompanhava.Por vezes parava para que o outro pudesse alcança-lo.
Meu pai cuidou de que fosse eu que alimentasse estes animais todos os dias para que percebesse o companheirismo que acontecia ali.Diante da observação alada dos detalhes,eu os fornecia comida,até o dia que não fosse mais necessário.E quando a história deste grande exemplo chegou ao fim, foi quando finalmente meu pai proferiu está última frase:
__Quando alguém pedir sua amizade,sirva-lhe de olhos!
Assim eu o fiz.Meu pai foi um grande amigo, quem sabe o melhor deles.Hoje eu não posso mais o ver, mas ele parece estar aqui, guiando-me!"


[A partir de provérbio chinês]

2 comentários:

Anônimo disse...

Que gracinha!

Dani disse...

*-*

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