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segunda-feira, 15 de novembro de 2010
.::Diário de um motoqueiro::.
segunda-feira, novembro 15, 2010 | 
Postado por
Unknown
"Existe uma rodovia que sai da Costa Atlântica dos Estados Unidos e vai até a Costa do Pacífico no México. O percurso era uma rodovia de duas faixas, a paisagem lateral era repleta de cactos, um deserto, mas é no meio deste deserto, especificamente no único posto onde está meu maior tesouro, a única foto de nós dois juntos. Toda vez que saia por essa estrada, duas coisas me motivavam a passear sem direção, a foto e a melodia que saia do escapamento da minha GXX-R750 preta e laranja. O vento gelado ia contra mim naquela noite, mas quando enxerguei a lua que estava sorrindo, e isso parecia me aquecia e não deixava a chama se apagar, mesmo sabendo que a sua talvez nunca tenha sido acesa pelo mesmo fogo da minha.
Toda vez que chegava ao posto ia direto ao mural olhava a foto e saia, mas ao contrário das outras vezes, peguei a foto, coloquei do lado esquerdo da jaqueta, no bolso que se encontrava em frente ao coração que palpitava acelerado depois da decisão, ir reencontrá-la.
Pela manhã, voltei à estrada, o asfalto estava quente, admirava a paisagem ao redor, sentia o vento e lembrava de você. Queria que estivesse ali, agarrada na minha cintura, com a cabeça encostada na minha. Indo para a praia aproveitar o sol que fazia.
Pilotei até chegar ao meu destino, você não fazia idéia do quanto tive a nossa conversa na minha mente durante o caminho, fui direto ao nosso lugar, enquanto descia a rua colhi uma flor para lhe entregar. Ao chegar, vi duas pessoas tirando fotos, pareciam alegres, e uma dessas pessoas era você, a outra não reconheci diante de tamanha distância e neste momento senti um aperto no peito. Aproximei-me para ver melhor, ao chegar mais perto, foi então que percebi que era a pessoa que menos queria que estivesse ali, minhas mãos suavam, não sabia o que fazer, as noites longe de ti pareciam eternas, queria sair dali, mas não tinha destino certo. Coloquei a flor junto à foto, que agora parecia ter grande peso.
Sempre fiz tudo pra continuar te amando e dessa vez não seria diferente, mas antes precisava sair deste estado de maus pensamentos. Resolvi voltar para casa, por um caminho que não te lembrava, por onde nunca havia passado. Era uma estrada sem sinalização, estava como minha cabeça, em alta velocidade, foi então que chegou a uma curva muito fechada, tinha uma barreira para ninguém cair do despenhadeiro onde as ondas ainda lapidam. Não deu tempo, estava muito ocupado pensando no que acabara de ver e fui lançado ao mar, levado pelas ondas para essa ilha deserta, onde tem quase tudo que necessito pra ser feliz. Tem uma praia, sombra, pássaros, flores, pôr-do-sol, mas não tem você para curtir tudo isso comigo.
Espero que quando me encontrarem você esteja me esperando, pois por mais que me decepcione sempre vou te perdoar, te amar! Por mais que afrouxe sua mão não consigo soltar! Por maior que seja o tempo que passamos longe, te via todos os dias no simples ato de sonhar! E aquela flor que colhi naquele dia, lhe entregar! Para depois de tudo isso, de mãos dadas, andar!"
Toda vez que chegava ao posto ia direto ao mural olhava a foto e saia, mas ao contrário das outras vezes, peguei a foto, coloquei do lado esquerdo da jaqueta, no bolso que se encontrava em frente ao coração que palpitava acelerado depois da decisão, ir reencontrá-la.
Pela manhã, voltei à estrada, o asfalto estava quente, admirava a paisagem ao redor, sentia o vento e lembrava de você. Queria que estivesse ali, agarrada na minha cintura, com a cabeça encostada na minha. Indo para a praia aproveitar o sol que fazia.
Pilotei até chegar ao meu destino, você não fazia idéia do quanto tive a nossa conversa na minha mente durante o caminho, fui direto ao nosso lugar, enquanto descia a rua colhi uma flor para lhe entregar. Ao chegar, vi duas pessoas tirando fotos, pareciam alegres, e uma dessas pessoas era você, a outra não reconheci diante de tamanha distância e neste momento senti um aperto no peito. Aproximei-me para ver melhor, ao chegar mais perto, foi então que percebi que era a pessoa que menos queria que estivesse ali, minhas mãos suavam, não sabia o que fazer, as noites longe de ti pareciam eternas, queria sair dali, mas não tinha destino certo. Coloquei a flor junto à foto, que agora parecia ter grande peso.
Sempre fiz tudo pra continuar te amando e dessa vez não seria diferente, mas antes precisava sair deste estado de maus pensamentos. Resolvi voltar para casa, por um caminho que não te lembrava, por onde nunca havia passado. Era uma estrada sem sinalização, estava como minha cabeça, em alta velocidade, foi então que chegou a uma curva muito fechada, tinha uma barreira para ninguém cair do despenhadeiro onde as ondas ainda lapidam. Não deu tempo, estava muito ocupado pensando no que acabara de ver e fui lançado ao mar, levado pelas ondas para essa ilha deserta, onde tem quase tudo que necessito pra ser feliz. Tem uma praia, sombra, pássaros, flores, pôr-do-sol, mas não tem você para curtir tudo isso comigo.
Espero que quando me encontrarem você esteja me esperando, pois por mais que me decepcione sempre vou te perdoar, te amar! Por mais que afrouxe sua mão não consigo soltar! Por maior que seja o tempo que passamos longe, te via todos os dias no simples ato de sonhar! E aquela flor que colhi naquele dia, lhe entregar! Para depois de tudo isso, de mãos dadas, andar!"
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*--*
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