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sábado, 1 de outubro de 2011

PostHeaderIcon Continuação: João Augusto e sua alma gêmea

João acordou todo animado apesar de não ter descansado tanto. Durante a ele ficou muito impaciente e a todo momento olhava no relógio da parede que nunca dera tanto importância, agora ele descobria como era estar apaixonado, como era ter alguém no coração que fazia interferências no pensamento. Ele já estava ficando paranoico com essa história de olhar no relógio até que o sino soou. Arrumou rapidamente a sua mochila e foi para a espera do ônibus, pegou o lugar mais próximo de onde ela gostava de ficar e sentou-se de uma forma que parecia guardar o lugar para alguém muito especial. 
Chegou ao ponto em que ela subia, toda delicada, com as ondas de seu cabelo balançando ao vento e seu olho castanho claro. Parou no corredor à sua frente, retirou um papel azul e lhe entregou e logo depois retirou-se para o fundo do ônibus.
"Meu nome é Suzan e tenho 14 anos, também notei algo de diferente em você, me parece que nenhum de nós sabemos como é isso. Não sei como conversar contigo, também tenho vergonha e talvez este bilhete seja a única forma. Obrigado pela carta, foi a primeira que recebi de alguém até hoje, fiquei muito feliz em ganhar uma. Não sei o que vamos fazer, mas quem sabe surgi uma oportunidade qualquer dia desses. Gosta de pão de mel? Então quem sabe me encontre algum dia comendo um por ai."
A partir daquele dia Suzan comia pão de mel numa confeitaria que ficava no shopping onde pegava o ônibus todos os dias após o seu curso de inglês. E tinha a esperança que ele iria notar a sua ausência e um dia iria descer daquele ônibus e ir sentar-se com ela. 


Às vezes a timidez atrapalha um pouco as coisas e tem-se que deixar para o outro dia.

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